No presente
texto1, o juspublicista
italiano Santi Ro-mano
pretende refutar a
teoria de Georg
Jellinek acerca dos Staatsfragmente –frações territoriais do-tadas de
algumas atribuições do Estado, mas não de todas. Romano, para tanto, descreve a
teoria de Jelli-nek e aponta
algumas de suas
falhas, sobretudo quanto aos três
elementos ‘clássicos’ da estatalidade (povo, território, soberania). Para
Jellinek, os Staats-fragmente teriam povo e território, mas não sobera-nia,
enquanto que, para Romano, os outros dois ele-mentos seriam
meros reflexos: sem
ela, não há
Es-tado. Na sequência,
compara a situação
dos Staats-fragmente com
as frações de
Comuni e com as
colônias. Esses entes
pertenceriam respectivamente
ao Comune e
ao Estado, sem
qualquer individuali-dade. Romano
conclui que as reflexões de Jellinek são estimulantes, mas, em última
instância, têm falhas ló-gicas, são excessivamente abstratas e não devem ser
adotadas pela teoria do direito público.
Santi Romano (Palermo, 1875 - Roma, 1947) was professor of public law at the La Sapienza University of Rome and president of the Italian Council of State.
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